NEGOCIAÇÃO
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Algumas ações fechadas podem ocorrer na fuga, logo os indivíduos podem ter reféns e pedir algumas condições em troca da liberdade, ou até mesmo tentar entrar em um acordo balanceado onde se tira de um lado e tira do outro.
PROIBIDO EM NEGOCIAÇÕES:
Para uma negociação saudável, são pontuados algumas dessas coisas que não podem ser negociadas, essas coisas são:
- Retirada de Unidades.
- São feitos os cálculos de maneira justa para a ação ocorrer, com isso, não vai ser permitido retirada de unidade em uma ação fechada.
- Retirada de Grupamento.
- Com a retirada de um grupamento, estará limitando um grupamento de participar e fazer sua “história”, logo, isso não é aceitável por limitar a história ou diversão de alguém.
- Sair da Ação se Cair da Moto.
- Seguindo a linha da retirada de unidades, com a pedida de queda da motocicleta sendo interpretada como a retirada por cair da ação, e muitas vezes caindo por causa de situações adversas, você estará sim retirando uma viatura, não podendo pedir isso.
- FUGA LIMPA é sem PIT, sem BOX, sem SPIKE, com isso, se NÃO há REFÉM, só é liberado a FUGA, sendo liberado PIT, BOX e SPIKE.
- A liberação do PIT, BOX e SPIKE podem ser controlados pelo comando da ação, onde podem estipular um tempo para liberar ou já iniciar a ação aplicando e progredindo a força.
OBS: Disparos sempre serão a última opção, sendo reativos (como por exemplo eles dispararem ou tentarem contra a vida do policial).
O QUE É UMA NEGOCIAÇÃO:
Uma negociação é aceitar uma proposta em cima de uma situação, como ações fechadas, sequestros, tráfico ou de roubo de residência.
É sempre importante ressaltar, que qualquer medida que a polícia tomar, será baseada no tratamento do meliante com os reféns. Nós, como policiais, só não invadimos o estabelecimento roubado/usado como sequestro e usamos da força policial, pois os mesmos estão com os reféns.
Caso os meliantes ameacem os reféns, é importante manter exposto na mesa que essa invasão não ocorreu pelos reféns estarem vivos.
I. Ações Fechadas:
A. Caso ocorra uma ação fechada, a mesma pode ocorrer de ter ou não refém, e as negociações irão ocorrer em cima disso.
B. Caso tenha refém, as propostas dos meliantes será em cima dos reféns.
1. Lembrando que deve-se respeitar aquilo que considera-se bom senso e o que é proibido de ser retirado em uma ação.
C. Enquanto não tiver refém, será em cima de contrapropostas da polícia.
1. Eles pedem algo, nós aceitamos e incluímos algo em cima disso.
2. Caso não aceitem, ou nós não aceitemos, uma nova proposta será aberta, com base no pedido anterior, ou não, assim chegando em um consenso.
II. Sequestros:
A. Quando se trata de sequestro, pode-se chegar na situação do confronto armado, ou pedido de fuga, nesse caso, sempre será utilizado 1 refém para tornar aquele sequestro em uma ação fechada de fuga, e os demais reféns utilizados como bem entender, onde não ultrapasse o limite do impossível ou não autorizado.
B. Como na ação fechada, os demais pedidos além dos reféns, podem ser baseados em propostas e contrapropostas feitas para a polícia.
III. Tráfico:
A. É importante mencionar, que algumas vezes o meliante tem que mostrar sua intenção, nesse tipo de ocasião, normalmente se vai na taco, ou na fuga.
Caso escolham a taco, não será permitido utilizar da fuga, considerando como resgate e usando dos meios para impedir um resgate.
Caso escolham a fuga, se caso parar em algum lugar com mais pessoas em confronto de taco, será considerado do mesmo jeito e fazendo a utilização do taser.
Se escolheu o taco, é taco. Se escolheu a fuga, é fuga.
IV.Roubo a Residência:
A. A mesma situação do tráfico é considerado no roubo a residência, é permitido escolher um meio de “confronto”, fuga ou taco.
O QUE NEGOCIAR:
Não é definido um padrão a se negociar, tudo é interpretativo e conversado ali na hora, nada é talhado em pedra.
Porém há algumas coisas a serem ditas antes dos exemplos:
1. FUGA LIMPA É O PRIMEIRO PEDIDO NORMALMENTE:
- Fuga Limpa é o que garante que não utilizaremos de PIT, BOX, SPIKE, disparo no pneu e energético de início na ação.
- Enquanto para os meliantes, eles não podem utilizar de drogas, qualquer tipo de atropelamento e batida, podendo ser interpretado como intencional, qualquer tipo de cruzamento de acompanhamento, podendo ser interpretado como intencional.
2. CAPOTAMENTO:
- Caso seja negociado que se a polícia capotar/cair, ela deve dar QTA, por um refém, deve ser informado que não pode ser pedido isso, porém se pedirem por se capotar, ir para outro veículo e não voltar para o mesmo, é aceitável.
Porém existem algumas coisas que podem ser considerados para fazer de proposta e contraproposta, abaixo será colocado um exemplo de negociação mais pedida, uma que não deve ser aceita pois é totalmente desvantajosa para a polícia e a contraproposta para fechar da maneira mais equilibrada:
A. Exemplo de uma negociação comum dos criminosos
1º Refém: Fuga Limpa.
2º Refém: Resgate no visual.
3º Refém: Uso de energético.
B. Exemplo de uma negociação que favorece o ilegal:
1º Refém: Fuga Limpa.
2º Refém: Apenas viatura primária.
3º Refém: Resgate mesmo sem visual.
C. Na situação A, é o ideal para ambos os lados, porém no B, nada ideal para a polícia, então não devemos aceitar a negociação, pois é uma situação onde favorece apenas um dos lados, neste caso o ideal é que você faça uma contraproposta para o criminoso, igualando entre A e B. Exemplo:
1º Refém: Fuga Limpa.
A. Aceitável para ambos os lados.
2º Refém: Apenas viatura primária.
B. Nessa situação, informamos que não podemos negociar a retirada de viaturas.
C. Mas poderia ser negociado a questão de que:
- Caso aconteça um acompanhamento a pé, se o policial desembarcar da viatura, ele não pode voltar para a viatura para adiantar.
- Mas caso o policial não desembarque, o policial tem o direito de adiantar.
3º Refém: Resgate mesmo sem visual.
D. Pode ser negociado que:
- Caso o veículo tenha dado fuga e ele retornar para resgatar, as unidades que deram QTA, podem retornar e prestar o devido apoio.
Esse foi um exemplo de como gerenciar propostas com contrapropostas, porém podem acontecer pedidos diferentes, seja direto por um refém ou por proposta e contraproposta, podem ser avaliados e considerados ali de maneira inteligente para ficar equilibrado também.
Lembrando e deixando claro para considerar que nada é talhado em pedra, e que tudo é interpretativo, visando o equilíbrio e que não ultrapasse do limite e do impossível.
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